quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Grey's

"O corpo humano é um sistema altamente pressurizado. A pressão sanguínea mede a força do sangue pulsando pelo corpo. É importante manter esta pressão sob controle. Uma pressão baixa ou inadequada pode causar fraqueza ou falência. É quando a pressão torna-se muito alta que os problemas geralmente ocorrem. Se a pressão continua a aumentar, é necessário examinar de perto, pois é o melhor indicador de que algo está dando muito errado."
Meridith Grey - Grey's Anatomy - 7xo8 - Something's Gotta Give.

Monólogo que encaixa certo no dia de hoje. Prova de Clínica Médica pela manhã, "despencou" hipertensão arterial e hoje a noite é Season Premiere de Grey's. Uma boa pedida.

Considero Grey's Anatomy um dos meus seriados favoritos. E esse amor todo veio antes mesmo de eu cursar Medicina. O seriado é um drama bem estruturado, aquele que você torce, que você chora, que você ri... Tô bem contente que a 9ª temporada voltou e que todas as quintas a noite vou ter uma hora só para curtir um novo episódio.

O episódio 9x01 (Going, Going, Gone) já foi ao ar pela Abc. O episódio ficou ótimo, chorei um monte aqui. Mas nada de spoilers, certo?

Esse vídeo é o conjunto das músicas do episódio 18 da 7º temporada. Adoro esse episódio, foi um dos mais emocionantes.



segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Harry Potter

"A verdade é uma coisa bela e terrível, por isso deve ser tratada com grande cautela."
Alvo Dumbledore


Esse post é baseado no que li no "Que Delícia, Né Gente?". Fiquei chocada por nunca tinha pensando na perspectiva de que o HP fosse fruto de uma mente doentia. 
Segue uma conversa entre J.K. Rowling e Steve Kloves, o roteirista de alguns dos filmes do HP.

Steve Kloves: "Havia essa parte no roteiro, quando ele estava debaixo da escada, inventei pra ele uma aranha chamada Alastor, com quem ele conversava. E ele pegava soldadinhos quebrados da lixeira e os alinhava na prateleira. Esse exército quebrado que Duda jogou fora. E ele costumava conversar com eles e a questão é que ele parecia ligeiramente louco quando escrevi o primeiro rascunho. Quando Hagrid aparecia, você achava que ele havia saído de sua imaginação por um segundo. Ele havia convocado esse cara."

J.K.Rowling: "Acho que esta questão é fabulosa e que conversa com perfeição com a verdade dos livros, porque já me sugeriram, mais de uma vez, que Harry enlouqueceu no armário debaixo da escada e que tudo que aconteceu depois foi algum tipo de vida fantasiosa que ele desenvolveu para se salvar."

Oi? Tudo aquilo poderia ter sido apenas a invenção da mente doente de um menino de 11 anos? Prefiro acreditar que não.

:)

domingo, 23 de setembro de 2012

Tanto livros, tão pouco tempo

"Seria bom comprar livros se pudéssemos comprar também o tempo para lê-los"
Schopenhauer



Final do mês de setembro é o caos. Sem tempo pra nada devido às provas, à faculdade... Mas o desejo de comprar livros tá sempre presente.
Wishlist:

1. A Rainha do Castelo de Ar de Stieg Larsson. 
 
Sinopse: Mikael Blomkvist está furioso. Furioso com o serviço secreto russo, que, para proteger um assassino, internou Lisbeth Salander - na época com apenas doze anos - num hospital psiquiátrico e depois deu um jeito de declará-la incapaz. Furioso com a polícia que agora quer indiciar Lisbeth por uma série de crimes que ela não cometeu. Furioso com a imprensa, que se compraz em pintar a moça como uma psicopata e lésbica satânica. Furioso com a promotoria pública, que pretende pedir que ela seja internada de novo, desta vez - ao que parece - para sempre. Enquanto Lisbeth recupera-se, num hospital, de ferimentos que quase lhe tiraram a vida, Mikael procura conduzir uma investigação paralela que prove a inocência de sua amiga. Mas a jovem não fica parada, e muito mais do que uma chance para defender-se, ela quer uma oportunidade para dar o troco. Com a ajuda de Mikael, Lisbeth está muito perto de desmantelar um plano sórdido que durante anos articulou nos subterrâneos do Estado sueco, um complô em cujo centro está o pai dela, um perigoso espião russo que ela já tentou matar. Duas vezes.
Terceiro livro da trilogia Millenium; que deu origem ao filme "Os Homens que não Amavam as Mulheres". Tô terminando de ler o segundo ainda, "A Menina que Brincava com Fogo" e é sensacional. Não vejo a hora de conhecer a história por completo de Lisbeth Salander.

2. A Culpa é das Estrelas de John Green.
Sinopse: Em A Culpa é das Estrelas, Hazel é uma paciente terminal de 16 anos que tem câncer desde os 13. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.

3. Puros de Juliana Baggott.
Sinopse: Pressia pouco se lembra das Explosões ou de sua vida no Antes. Deitada no armário de dormir, nos fundos de uma antiga barbearia em ruínas onde se esconde com o avô, ela pensa em tudo o que foi perdido — como um mundo com parques incríveis, cinemas, festas de aniversário, pais e mães foi reduzido a somente cinzas e poeira, cicatrizes, queimaduras, corpos mutilados e fundidos. Agora, em uma época em que todos os jovens são obrigados a se entregar às milícias para, com sorte, serem treinados ou, se tiverem azar, abatidos, Pressia não pode mais fingir que ainda é uma criança. Sua única saída é fugir.Houve, porém, quem escapasse ileso do Apocalipse. Esses são os Puros, mantidos a salvo das cinzas pelo Domo, que protege seus corpos saudáveis e superiores. Partridge é um desses privilegiados, mas não se sente assim. Filho de um dos homens mais influentes do Domo, ele, assim como Pressia, pensa nas perdas. Talvez porque sua própria família se desfez: o pai é emocionalmente distante, o irmão cometeu o suicídio e a mãe não conseguiu chegar ao abrigo do Domo. Ou talvez seja a claustrofobia, a sensação de que o Domo se transformou em uma prisão de regras extremamente rígidas. Quando uma frase dita sem querer dá a entender que sua mãe pode estar viva, ele arrisca tudo e sai à sua procura. Dois universos opostos se chocam quando Pressia e Partridge se encontram. Porém, eles logo percebem que para alcançarem o que desejam — e continuar vivos — precisarão unir suas forças.
Mais uma série de livros (adoro séries, a sensação de ter mais pra ler sobre um assunto me deixa muito feliz!), esse é o primeiro. Espero comprá-lo logo.

4. Antes de dormir de S. J. Watson.
Sinopse: Todos as manhãs, Christine acorda sem saber onde está. Suas memórias desaparecem todas as vezes que ela dorme. Seu marido, Ben, é um estranho. Todos os dias ele tem de recontar a vida deles e o misterioso acidente que tornou Christine uma amnésica. Encorajada por um médico, ela começa a escrever um diário para ajudá-la a reconstruir suas memórias mas acaba descobrindo que a única pessoa em quem confia talvez esteja contando apenas parte da história.
História parecida com o filme "Como se Fosse a Primeira Vez", mas com um cunho mais misterioso. Acho que vale a compra.

5. Garotas de Vidro de Laurie Halse Anderson.
Sinopse: Lia e Cassie são amigas há anos, ambas congeladas em seus corpos. No entanto, em uma manhã, Lia acorda com a notícia de que Cassie está morta e as circunstâncias de sua morte ainda são um mistério. Não bastasse isso, Cassie tentara falar com Lia momentos antes, para pedir ajuda. Lia tem de lidar com o pai, que é um renomado escritor, sua madrasta e a mãe, uma cardiologista que vive ocupada, salvando a vida dos outros. Contudo, seu maior tormento é a voz dentro de si mesma, que não a deixa se esquecer de manter o controle, continuar forte e perder mais, sempre perder mais, e pesar menos. Bem menos.
Pelas resenhas que li nos blogs por aí, o livro sobre transtorno alimentar e todos os problemas em torno disso. Tenho muito interesse no assunto e acho que um livro sobre isso vai me fazer entender ainda mais esse problema sério.

6. Jogos Vorazes de Suzanne Collins.
Sinopse: Após o fim da América do Norte, uma nova nação chamada Panem surge. Formada por doze distritos, é comandada com mão de ferro pela Capital. Uma das formas com que demonstram seu poder sobre o resto do carente país é com Jogos Vorazes, uma competição anual transmitida ao vivo pela televisão, em que um garoto e uma garota de doze a dezoito anos de cada distrito são selecionados e obrigados a lutar até a morte! Para evitar que sua irmã seja a mais nova vítima do programa, Katniss se oferece para participar em seu lugar. Vinda do empobrecido distrito 12, ela sabe como sobreviver em um ambiente hostil. Peeta, um garoto que ajudou sua família no passado, também foi selecionado. Caso vença, terá fama e fortuna. Se perder, morre. Mas para ganhar a competição, será preciso muito mais do que habilidade. Até onde Katniss estará disposta a ir para ser vitoriosa nos Jogos Vorazes?
Mais uma série! Só isso já me faz querer ler e além disso, tem filme baseado no livro o que me leva a querer ler pra depois ver o filme para julgar comparar os dois (e achar o livro sempre melhor).

7. O Colecionador de Lágrimas de Augusto Cury.
Sinopse: Um professor especialista em nazismo e II Guerra Mundial, começa a ter insônia e pesadelos, como se estive vivendo as atrocidades do Nazismo. A partir disso o passado passa a ser vivo para ele. Em um ponto de desatino, sobe na mesa da sala de aula e diz que os alunos são parceiros de Hitler. Sua intenção é, na verdade, provocar a sensibilidade e a curiosidade de seus alunos. Bem quisto por alguns, mas muito criticado e até processado por outros, ele é banido da universidade. Mas fica famoso recebendo diversos convites para conferências enquanto se esconde de um estranho complô nazista que tenta a todo custo assassiná-lo. Seu reconhecimento como grande historiador faz com que receba um convite de cientistas alemães, que pesquisam uma máquina complexa, financiada pelas forças armadas e que usa a teoria da relatividade e da quântica para conseguir viajar no tempo. Mas por que ele? O convite então se torna claro: tudo o que os alemães querem é alguém com competência suficiente para voltar no tempo, matar Hitler e mudar a história. Apesar de eliminar todo o mal causado por Hitler, conseguiria ele chegar à infância do ditador e assassiná-lo. Faria ele esta atrocidade?
Seguinte, tenho problemas sérios com o Augusto Cury. Acho complicado conseguir gostar de ler o que ele escreve, mas quanto a esse livro, tive que mudar minha opinião. Nas férias de julho, eu li "Cruzando o Caminho do Sol" de Corban Addison (livro lindo!!!!) e junto com o livro, veio o primeiro capítulo desse livro do Augusto Cury para degustar. Linguagem fácil e me deu vontade de terminar essa história, sem falar que adoro histórias sobre Hitler e a Segunda Guerra.

8. Cinquenta Tons Mais Escuro de E. L. James.
Sinopse: Assustada com os segredos obscuros do belo e atormentado Christian Grey, Ana Steele põe um ponto final em seu relacionamento com o jovem empresário e concentra-se em sua nova carreira, numa editora de livros. Mas o desejo por Grey domina cada pensamento de Ana e, quando ele propõe um novo acordo, ela não consegue resistir. Em pouco tempo, Ana descobre mais sobre o angustiante passado de seu amargurado e dominador parceiro do que jamais imaginou ser possível. Enquanto Christian tenta se livrar de seus demônios interiores, Ana se vê diante da decisão mais importante da sua vida.
Esse é o segundo livro da série de E.L.James. Eu comprei o primeiro livro assim que saiu aqui no Brasil e li em 2 dias de tanto que prendeu minha atenção. Quase comprei o segundo livro em inglês porque eu precisava saber o que iria acontecer com Anastasia e Christian, mas consegui me controlar. Quando me perguntam o que eu achei do livro, eu digo que é um livro que te faz querer mais, querer saber os segredos, os motivos de levar o Sr. Grey agir como o faz, mas, bem sinceramente, os personagens são bem pobres de características e tem uma lista infindável de clichês.

Para ler todos esses livros, preciso de tempo e de dinheiro. No momento, os dois estão em falta.

:)

sábado, 22 de setembro de 2012

Dear 16-year old me

"Sua pele é como um elefante... Nunca esquece"


Emocionante e me faz lembrar o Pedro Bial e dito "protetor solar"... No final das contas, não é que ele está certo?
:)

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Coitadinha

"Ela é daquelas que senta no sofá de espera do salão sem se olhar no espelho. As unhas são impecáveis, o cabelo lisinho, a voz baixinha e suave. Aquela que você olha com expressão de nada e pensa: coitadinha.Coitadinha tem namorado bom, pai presente, mãe amiga. Coitadinha visita a avó no feriado, faz bolo de laranja com calda de chocolate e só mostra decote quando coloca biquini. Aquela que senta invisível do lado do amigo do seu namorado. Você a encontra por acaso no banheiro – ela não precisa de amiga para ir ao banheiro junto – e pede sem graça um absorvente emprestado. Coitadinha é boazinha. Te faz sentir pena de tamanha ingenuidade. Te faz ficar desconfiada e logo se culpar. Desconfiar da coitadinha é crime. Ela é o tipo de mulher que não mata nem formiga.Namora tranqüilo, ganha aliança de compromisso, bebe três litros de água por dia, escuta Marisa Monte e só usa vestido. Suas roupas estão sempre bem passadas, seus dias brilham igual o sol. Outro dia Coitadinha tropeçou e eu quis rir. Mas logo me culpei. Rir da cara de alguém tão boazinha, tão inha de tudo, que não mata nem pernilongo, é crime.Coitadinha noivou com o bonito, rico, cheiroso e bom moço que é amigo de um amigo meu. Recebi o convite de casamento com o nome da Coitadinha em letras douradas e inhas, do jeito que tinha que ser.Coitadinha é aquela que me vê solteira, meio perdida amando o mundo, vivendo intensamente, e pensa baixinho de mim: coitadinha!"

Texto lido em Isabela Freitas, escrito por Marcella Brafman do blog Sem Clichê (vale o clique em ambos, são ótimos).

A coitadinha... Conheço tantas por aí, já tive como objetivo de vida ser uma "coitadinha"... Achava elas meigas, sem problemas de relacionamentos, tão fáceis de lidar, tão dóceis, tão clean. Infelizmente, tentei até ser igual a uma dessas, mas meu DNA renega isso. Sou desaforada, falo alto, me incomodo, me estresso, choro, não sei guardar emoções, preciso extravasar, preciso de emoções. E quem será a coitadinha no final de tudo? Good question...

:)

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

20 de setembro.

Como gaúcha que sou, hoje comemoro meu dia! Feliz dia do gaúcho! Hoje, no Rio Grande do Sul, comemoramos o nosso dia, em lembrança da Revolução Farroupilha (Lembra da Casa das 7 mulheres? Então... Aquela Revolução...).
Tenho orgulho de onde nasci, tenho vontade de voltar pra minha terrinha amada, gosto de falar o "tu" e nem ao menos conjugo certo, às vezes saio com o "bah!" e a palavra "menina" não existe no meu vocabulário: é guria!
Da minha terra, eu gosto de muita coisa. Seja da minha cidade natal que é Marau, seja da capital Porto Alegre, onde morei quase 2 anos, seja da hospitalidade, do churrasco, do sotaque.. Mas sinto falta mesmo é das pessoas. E que falta sinto! E além de tudo, acho que temos o melhor rock de todo o Brasil... por isso, nada como comemorar o nosso dia ao som de Engenheiros do Hawaii.


"Toda vez que falta luz/Toda vez que algo nos falta /O invisível nos salta aos olhos/Um salto no escuro da piscina
O fogo ilumina muito, por muito pouco tempo/Por muito pouco tempo, em muito pouco tempo/O fogo apaga tudo, tudo um dia vira luz/Toda vez que falta luz, o invisível nos salta aos olhos."

Engenheiros do Hawaii + Pequeno Príncipe, como não gostar?

:)

The Weight of The Nation

“Food can be my best friend, it can be my boyfriend at the moment; a trip to the beach.” 
Vivia, mulher, 28 anos, 136 kg.



Essa frase é de um depoimento que faz parte do documentário da HBO juntamente com Institute of Medicine, o chamado "The Weight of The Nation". Essa é a dica de hoje. O documentário fala sobre a epidemia que a obesidade se tornou nos EUA e mostra várias facetas desse problema. O programa tem um ótimo embasamento teórico, profissionais muito reconhecidos e bons no que fazem, além de vários estudos para comprovar o que muitos já sabem: obesidade é um problema de saúde pública. É um documentário fácil, agrada tanto a leigos quanto a pessoas envolvidas na área da saúde e traz informações muito interessantes. Por exemplo, nos EUA foi feita uma lei que no almoço das crianças servidos nas escolas americanas precisava ter "tantas" (não lembro quantas) porções de vegetais/frutas ao dia. De algum forma, que o documentário explica, as empresas que fabricam as pizzas vendidas nas escolas conseguiram fazer com que a pizza fosse vista como vegetal/fruta porque contém tomate (molho)!!!!!!! Dá pra acreditar num negócio desses?
Enfim, essa frase que iniciei o post é de um mulher um pouco mais velha que eu, com 136 kg e com um peso maior na mente. Ela ainda diz, durante seu depoimento, que ela não consegue pensar em como conseguiria se casar com seu peso e sendo assim, como ela poderia ter filhos; e que ela gostaria tanto de ter uma filha e a chamaria de Vivia 2... Porque o mundo merece outra Vivia. Muito tocante né? Mostrar as pessoas como são, mostrar os problemas que passam, as situações... O documentário é bem bom mesmo.
Os episódios são:
  • Episódio 1 "Consequences": Episódio centrado nos problemas de saúde relacionados a obesidade.
  • Episódio 2 "Choices": Episódio voltado para os problemas quando há mudanças drásticas de peso.
  • Episódio 3 "Children in crisis": Episódio fala sobre o impacto da obesidade nas futuras gerações.
  • Episódio 4 "Challanges": Episódio fala sobre a relação da obesidade com a economia.
Fica a dica. HBO já é boa por si só, mas me faz gostar mais ainda quando produz documentários tão interessantes assim. 

Para acompanhar quando vai passar na HBO, pode acessar aqui, que além de ter informações sobre a programação, tem mais dados sobre o programa.
E para quem não tem HBO em casa, sem problemas, já está liberado o documentário legendado no canal da HBO no youtube.

"To win we have to lose"

:)

terça-feira, 18 de setembro de 2012

O Despertar de uma Paixão

Hoje a dica é um filme que assisti há uns meses, chamado O Despertar de uma Paixão.
Filme com Naomi Watts e Edward Norton
A trilha sonora dele é linda... Adoro música francesa e uma das músicas finais do filme chama-se A La Claire Fontaine (Le Petits Minous) e deixa o final ainda mais propício a lágrimas...


"A la claire fontaine/m'en allant promener/J'ai trouvé l'eau si belle/Que je m'y suis baigné/Ill y a longtemps que je t'aime/Jamais je ne t'oublierai"
"Na fonte que clara/Por ela indo passear/Achei a água tão bela/Que nela eu me banhei/Há muito tempo que te amo/Jamais te esquecerei"

E uma das frases mais tocantes no filme:
"Kitty: - Você me despreza tanto assim?
Walter: - Não, eu desprezo a mim mesmo por ter te amado um dia."

Sendo franca, tive preconceito desde o início quando vi o nome do filme "O Despertar de uma Paixão". Não entendam mal, mas eu queria um filme bonito, algo que me fizesse pensar em algo, não uma simples comédia romântica americana. Convenhamos que esse nome não ajuda muito. Persistindo na ideia de assistir ao filme, fui ler a sinopse e eis a surpresa:
Década de 1920. Walter Fane (Edward Norton) é um médico de classe média alta, que é casado com Kitty (Naomi Watts). Eles se casaram pelos motivos errados e logo se mudaram para Xangai, onde Kitty se apaixonou por outra pessoa. Quando descobre a infidelidade da esposa, Walter se vinga aceitando um emprego numa remota vila da China, que foi arruinada por uma epidemia fatal. Kitty parte com ele, com a jornada e a estada no local servindo para mudar o significado do relacionamento existente entre eles.

Adorei a sinopse e resolvi assistir ao filme. Que filme lindo. A mocinha não é mocinha, é uma guriazinha bem fútil que precisa se casar, o mocinho é mocinho, é médico, é apaixonado. A mistura dos dois é fantástica. Ela se casa porque sua mãe já está reclamando a quem quisesse ouvir na sociedade londrina que sua filha Kitty nunca iria se casar, que era inútil. Kitty toma a decisão de se casar para evitar problemas e casa-se com Walter, um médico que gostava dela. Lógico que casamento sem amor não tende a dar certo, ela se apaixona por outro, traí o marido, me deixou enojada. Mas eis que o marido descobre e a leva para um lugar no interior da China onde ele vai tratar a cólera, doença muito disseminada por lá. E aí começa o verdadeiro "despertar da paixão" e faz a gente se comover e acreditar ainda na humanidade e no amor. E também faz a gente acreditar que tudo que vai, volta. Infelizmente, neste caso. 
O filme é tocante, vale a pena ver. E para quem gosta de ler, é bom que saibam que o filme é baseado no livro de Willian Somerset Maugham, um escritor que há muito faleceu e publicou esse livro em 1925. No Brasil, o livro tem como título "O Véu Pintado" e está a venda por ai (como nas Americanas, por exemplo). 

Espero que tenham gostado. Filme bom tem que tocar no coração, né?
:)

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Crise Existencial

"Nunca entendi bem como isso funciona. Mas do nada, dá um vontade de... Nada. Simplesmente. E aí, você para o que está fazendo, reflete e procura o objetivo para aquilo tudo e não acha. Estudo, refeições, carinho, dedicação... Tudo isso tem qual finalidade se no fim tudo acaba? Sentimento chato pra burro esse. O fato de não saber para onde vamos, de onde viemos, quem realmente somos é algo angustiante. Tão perturbador que dá vontade de ficar dormindo, assim, quieta, esperando o que seja lá o que vai acontecer. Tão ruim." 

:(

Nietzsche para estressados


Ontem meu post foi sobre o livro "Quando Nietzsche chorou" e hoje vai ser sobre o mesmo filósofo, mas num livro bem mais fácil para digerir... o chamado Nietzsche para estressados, escrito por Allan Percy. O livro é composto por 99 frases muito boas de Nietzsche e junto a elas, vem uma explicação, uma interpretação sobre a reflexão do filósofo. É um livro rápido, bom para ler quando é necessário uma grande decisão, quando há a procura por uma mudança... 
Aqui tem o primeiro capitulo para quem quiser ler. E o precinho é camarada, coisa de R$15. 


"4 - Precisamos pagar pela imortalidade e morrer várias vezes enquanto estamos vivos
NIETZSCHE SUGERE QUE NÃO HÁ apenas uma morte ao longo da existência humana. No decorrer da vida, vamos vencendo etapas e devemos morrer – simbolicamente – para podermos nascer no estágio seguinte.
Essa transição de uma vida a outra é o que as tribos mais ligadas à terra chamam de “rito de passagem”, um momento que nossa civilização vem abandonando.
O antropólogo catalão J. M. Fericgla comenta o assunto: Sem entrar no mérito da religião, a primeira comunhão era tradicionalmente um rito de iniciação: uma porta simbólica que conduzia da infância à puberdade. Os meninos ganhavam suas primeiras calças compridas após a cerimônia, transformando- -se em homenzinhos. Isso coincidia com a permissão para sair à rua sozinhos, mesmo que apenas para comprar pão. O padrinho costumava abrir uma conta-corrente no nome do afilhado.
Também no momento da primeira comunhão os meninos ganhavam seu primeiro relógio, o que significava um controle adulto do tempo.
Um bom exercício para tomar consciência das vidas que existem dentro de nossa vida é fazer uma relação das etapas que já superamos e verificar se houve algum rito de passagem entre uma e outra. Depois podemos perguntar a nós mesmos: “Qual é a próxima vida em que quero nascer?"
Uma boa pedida, né?

domingo, 16 de setembro de 2012

Quando Nietzsche chorou

"Houve uma época em nossas vidas em que estávamos tão próximos, que nada parecia obstruir nossa amizade e fraternidade e apenas uma pequena ponte nos separava. Quando você ia subir na ponte, eu lhe perguntei:'Você quer atravessar a ponte até mim?' Imediatamente, você deixou de querê-lo e, quando repeti a pergunta, você ficou silente. Desde então, montanhas, rios torrenciais e o que quer que separe e aliene interpuseram-se entre nós, e mesmo que quiséssemos nos reunir, não conseguiríamos. Agora, ao pensar no pontilhão, você perde as palavras e solução e se maravilha." 
(Quando Nietzsche chorou, Irvin D. Yalom, página 122).

Um dos livros que me motivou a querer ainda mais a Medicina. Ele é um livro difícil de início, sendo sincera, mas depois fica cada vez mais interessante. E pra quem é estudante de Medicina, como eu, é muito boa a sensação de ir lendo e reconhecendo certas coisas que ainda usamos hoje em dia. Por exemplo, o médico Josef Breuer, o que trata Nietszche, é o que descreveu, junto com o Hering, o reflexo Breuer-Hering, usado por nós até hoje. Esse reflexo é a regulação do ciclo respiratório pela expansão dos pulmões. Foi observado que a inflação dos pulmões impede a inspiração, seguindo-se então a expiração. Os pulmões contêm receptores de estiramento, que estão localizados nos brônquios e bronquíolos terminais. Estes receptores são de adaptação lenta, e quando ativados pela expansão dos pulmões, transmitem impulsos via nervo vago ao centro respiratório que inibem a inspiração, evitando assim maior enchimento dos pulmões. Interessante né? E tem mais um trecho do livro que me chamou a atenção e me fez lembrar do meu professor de Semiologia Médica:

"- Como o senhor examinaria a anemia?
- Por um exame de fezes e da hemoglobina. 
- Nein! Nein! Nein! Mein Gott! O que lhe ensinam nas escolas médicas de Viena? Examine com os cinco sentidos. Esqueça os exames de laboratório, sua medicina judaica! O laboratório apenas confirma o que seus exames físicos já revelaram. Suponhamos que esteja no campo de batalha, doutor; irá pedir um exame de fezes? 
- Eu examinaria a cor do paciente, sobretudo as dobras das palmas e as membranas das mucosas: gengivas, língua, conjuntiva.
- Certo. Mas esqueceu o mais importante: as unhas da mão." 
(Quando Nietzsche chorou, Irvin D. Yalom, página 113). 

Detalhe que a história desse livro se passa em 1800 e alguma coisa... Ou seja, desde sempre e pra sempre a Semiologia vai estar presente!
Pra quem não tem muita paciência para ler o livro, tem o filme baseado nessa história. Eu ainda não vi, assim que acabar as provas pretendo assistir...


Agora, de volta aos estudos. Bom domingo :)

sábado, 15 de setembro de 2012

The Girl with the Dragon Tattoo



Henrik Vanger e Mikael Blomkvist





"- Cansei de encontrar gente assim na minha vida. Um bom conselho, se é que quer aceitar um conselho meu: ignore-o quando ele estiver provocando, nunca esqueça de nada e dê-lhe o troco quando puder. Mas não agora que ele ataca em posição de força.
Mikael o interrogou com o olhar.
- Tive numerosos inimigos aos longos dos anos e aprendi uma coisa: não aceitar o combate quando é certo que se vai perder. Em compensação, jamais dê folga a quem o demoliu. Seja paciente e responda quando estiver em posição de força, mesmo que não haja mais necessidade de responder."
(Os homens que não amavam as mulheres, Stieg Larsson, página 149).

O filme é bom... Mas o livro é maravilhoso. Vale a leitura.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

A morte...

Esse feriado, um primo do Juan faleceu de acidente. Lucas de 20 anos... Ainda tá difícil de acreditar. Tem pessoas que vivem com a gente durante a vida inteira e não fazem nenhuma diferença, mas tem pessoas que com pouco tempo fazem o coração se aquecer pela amizade, pelo carinho... O Luquinhas era assim. 

"A morte, por si só, é uma piada pronta. Morrer é ridículo. A troco? Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas. Que pegadinha macabra. Isso é para ser levado a sério? Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem-vindo. Já não há mesmo muito a fazer, o corpo nãoacompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quasenad a guardado nas gavetas.Ok, hora de descansar em paz. Mas antes de viver tudo? Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero. E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas. Só que esta não tem graça. Por isso viva tudo que há para viver. Não se apegue as coisas pequenas e inúteis da vida, perdoe sempre!"

Não sei quem é o autor dessa frase, mas faz um sentido enorme nesses últimos dias. 

Assim como Renato Russo cantando "Love in the afternoon":
"É tão estranho/Os bons morrem jovens/Assim parece ser/Quando me lembro de você/Que acabou indo embora/Cedo demais..."





Overthinker...

O nome do blog não poderia ser mais apropriado: overthinkeranonymous.
Eu penso demais, interpreto demais, reflito demais. Costumo fazer isso quando não é necessário. Naquela situação em que sim, preciso pensar antes de falar, preciso analisar... Eu falo tudo e esqueço esse dom de pensar demais.
De qualquer forma, o blog é pra eu poder reunir principalmente frases que leio por aí, letras de músicas, coletar frases dos livros bons que ando lendo...
A principal função desse blog, sendo bem sincera, é a fuga da Medicina. Poder olhar pra tudo sem pensar na faculdade, nos problemas de lá... Sinto uma baita saudade Cris de antes da Medicina, aquela que tinha tempo para os livros, para os poemas, para as músicas... Essa é minha tentativa - quase desesperada - de voltar, nem que seja parcialmente, a ser o que eu era antes...