terça-feira, 27 de novembro de 2012

Cruzando o Caminho do Sol


Esse livro foi especial demais pra mim. Conta a história de duas irmãs indianas que perdem seus familiares e sua estrutura devido ao tsunami. Elas estão perdidas na Índia e, através de um "amigo" da família, são sequestradas e são levadas para a triste história do tráfico de mulheres. Paralelo a isso, tem a história de um advogado americano que está passando por diversas crises... E que acaba entrando nas vidas delas.
Quis falar dele por dois motivos. O primeiro é que tô numa onda de Índia depois de ter lido os livros da série Tigres e, por mais que esse, tenha menos detalhes e seja bem mais triste... É legal conhecer mais sobre a cultura da Índia. O segundo é que esse livro foi o que me fez voltar a toda com essa história de leitura. Depois que eu entrei pra faculdade, eu meio que tinha largado os livros... Não conseguia organizar direito meu tempo e acabei arrumando outras distrações também. Mas, quando fui para a casa dos meus pais no Sul nas férias de julho, minha mãe me contou que perto da minha casa existe um lugar chamado Confraria do Livro, em que a dona (uma corretora imobiliária) comprava livros e os emprestava com um valor de aluguel (R$ 5!) por 20 dias. Fomos lá pra conhecer. É uma sala com uma baita mesa no meio, onde dá pra ti sentar e folhear e tal... E lá também acontece a cada tanto tempo, uma reunião para discutir algum livro, igual aqueles clubes de livros que a gente vê em filme. Fiquei com uma vontade de voltar a morar lá só pra poder curtir isso mais de perto. Gostaria que tivesse um clube, confraria, algo assim, aqui em Cuiabá. Ia ser ótimo. Esse livro aí eu peguei num dia, 2 dias depois tinha terminado. E me senti uma idiota por ter perdido tanto tempo assim, por ter deixado de lado uma coisa que eu sempre amei, que é a leitura.

Fica a dica pra quem gosta de um livro fácil, com uma história linda e cativante. Com certeza vai virar filme.

:)

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

XIV Dalai Lama


Oito Versos que Transformam a Mente

  1. Com a determinação de alcançar
    O bem supremo em benefício de todos os seres sencientes,
    Mais preciosos do que uma jóia mágica que realiza desejos,
    Vou aprender a prezá-los e estimá-los no mais alto grau.
  2. Sempre que estiver na companhia de outras pessoas, vou aprender
    A pensar em minha pessoa como a mais insignificante dentre elas,
    E, com todo respeito, considerá-las supremas,
    Do fundo do meu coração.
  3. Em todos os meus atos, vou aprender a examinar a minha mente
    E, sempre que surgir uma emoção negativa,
    Pondo em risco a mim mesmo e aos outros,
    Vou, com firmeza, enfrentá-la e evitá-la.
  4. Vou prezar os seres que têm natureza perversa
    E aqueles sobre os quais pesam fortes negatividades e sofrimentos,
    Como se eu tivesse encontrado um tesouro precioso,
    Muito difícil de achar.
  5. Quando os outros, por inveja, maltratarem a minha pessoa,
    Ou a insultarem e caluniarem,
    Vou aprender a aceitar a derrota,
    E a eles oferecer a vitória.
  6. Quando alguém a quem ajudei com grande esperança
    Magoar ou ferir a minha pessoa, mesmo sem motivo,
    Vou aprender a ver essa outra pessoa
    Como um excelente guia espiritual.
  7. Em suma, vou aprender a oferecer a todos, sem exceção,
    Toda a ajuda e felicidade, por meios diretos e indiretos,
    E a tomar sobre mim, em sigilo,
    Todos os males e sofrimentos daqueles que foram minhas mães.
  8. Vou aprender a manter estas práticas
    Isentas das máculas das oito preocupações mundanas*,
    E, ao compreender todos os fenômenos como ilusórios,
    Serei libertado da escravidão do apego.
Texto composto por Geshe Langri Tangda. Extraído de “The Union of Bliss and Emptiness”, de autoria de Sua Santidade o XIV Dalai Lama. Este texto foi introduzido no dia 27 de Abril de 2006 por Sua Santidade o XIV Dalai Lama no Templo Zu Lai em Cotia/SP. Sua Santidade mesmo salientou que lê este texto todos os dias e recebeu esta transmissão do comentário de Kyabje Trijang Rinpoche. Lembrou ainda que deveríamos ler Lojong Tsigyema todos os dias e, assim, incrementarmos nossa prática do ideal do bodisatva"

Vi Sobre Budismo. Encaixou com que eu gostaria de me tornar.

domingo, 25 de novembro de 2012

I'm not the average girl from your video...

"I'm not the average girl from your video and I ain't built like a supermodel/But, I Learned to love myself unconditionally/Because I am a queen/I'm not the average girl from your video/My worth is not determined by the price of my clothes/No matter what I'm wearing I will always be India Arie."



Adoro India Arie. Essa música é antiga mas é linda. O importante é se amar, é o que se é por dentro...

Boa semana pra nós! E que venham as provas!

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Keep Calm...


Além das provas, tô gastando um tempo absurdo lendo a série Tigres... é maravilhoso. Há algum tempo que eu não me envolvia tanto numa história...Vale a pena!! :)

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Quintane-se

"A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. 
Quando se vê, já são seis horas! Quando de vê, já é sexta-feira! Quando se vê, já é natal... Quando se vê, já terminou o ano... Quando se vê perdemos o amor da nossa vida. Quando se vê passaram 50 anos! Agora é tarde demais para ser reprovado... Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas... Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo... E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo. Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz. A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará."
(QUINTANA, Mario. Meu quase-vizinho em Porto Alegre)

Triste fim. O tempo tá voando e já é fim de semestre...Cá estou me descabelando pra tentar terminar com um saldo positivo. 

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Tigre, a maldição.

"Acho que me apaixonar por ele seria como mergulhar em um precipício. Seria ou a melhor coisa que me aconteceria ou o erro mais idiota que eu cometeria. Faria com que minha vida valesse a pena ou com que eu me chocasse contra as pedras e me arrebentasse completamente. Talvez a coisa mais sábia a fazer fosse desacelerar as coisas. Ser amigos parecia tão simples."
Kelsey Hayes - A Maldição do Tigre, página 261.


Vamos em partes: pra começo de conversa, dá vontade de comprar o livro só pela capa. Essa foto aí não mostra a verdadeira beleza da capa. Ela brilha, os olhos azuis do tigre parecem que estão mesmo te olhando... É mesmo muito bonita.
A história é bem boa. De início achei Kelsey bem sonsa mesmo, algo como a Anastasia de 50 tons de cinza ou a Bella de Crepúsculo. Mas ela é um pouco mais boa. Tem umas sacadas legais de sarcasmo, tem um carinho muito grande pelo tigre e tem uma história - a morte dos pais, a família adotiva, a necessidade grana pra faculdade - que a faz ser uma personagem bem melhor dos que a eu citei aí. 
A história é quase toda na Índia, tem romance, tem aventura, tem ingenuidade e tem magia... Vale a pena a leitura, porque além de ter todos esses temperos, é uma leitura bem fácil e prazerosa.
A Maldição do Tigre é o primeiro livro da saga que, até onde eu sei, tem 5 livros no seu total. Os direitos já foram comprados pela Paramount e tem previsão de estreia nos cinemas em 2015.

A Maldição do Tigre de Collenn Houck - 342 páginas, Editora Arqueiro. Quando comprei, paguei em torno de R$20 aqui em Cuiabá na livraria Janina. Os outros livros da série são: O Resgate do Tigre, A Viagem do Tigre (lançamento no Brasil dia 21/11), O Destino do Tigre e O Sonho do Tigre (o lançamento dos dois últimos está previsto para 2013).

Para quem quiser mais informações, O Clube do Tigre é um ótimo blog para saber mais.


Sempre matemática, sempre.

“Acho que finalmente eu percebi que, o que você faz com a sua vida é realmente só a metade da equação, a outra metade, a metade mais importante na verdade é com quem você está enquanto está vivendo.”
(Rodrigo Santoro - não lembro o nome do personagem - em Recém Formada)

Aquele filme que tu assiste sem esperar nada. Besta, sabe? Tá a toa, não quer fazer nada que preste e sei lá, ta aí, assiste. O filme é meia boca mesmo. Tem o Rodrigo Santoro (que vive um brasileiro) e tem aquela atriz que fazia a filha em Gilmore Girls (just forgot it!)... Mas a frase é linda e resume bem o que sinto por aqui... A saudade da família é grande, mas minhas escolhas, minhas responsabilidades. Continuarei encarando até quando meu coração aguentar.

:)