segunda-feira, 10 de setembro de 2012

A morte...

Esse feriado, um primo do Juan faleceu de acidente. Lucas de 20 anos... Ainda tá difícil de acreditar. Tem pessoas que vivem com a gente durante a vida inteira e não fazem nenhuma diferença, mas tem pessoas que com pouco tempo fazem o coração se aquecer pela amizade, pelo carinho... O Luquinhas era assim. 

"A morte, por si só, é uma piada pronta. Morrer é ridículo. A troco? Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas. Que pegadinha macabra. Isso é para ser levado a sério? Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem-vindo. Já não há mesmo muito a fazer, o corpo nãoacompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quasenad a guardado nas gavetas.Ok, hora de descansar em paz. Mas antes de viver tudo? Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero. E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas. Só que esta não tem graça. Por isso viva tudo que há para viver. Não se apegue as coisas pequenas e inúteis da vida, perdoe sempre!"

Não sei quem é o autor dessa frase, mas faz um sentido enorme nesses últimos dias. 

Assim como Renato Russo cantando "Love in the afternoon":
"É tão estranho/Os bons morrem jovens/Assim parece ser/Quando me lembro de você/Que acabou indo embora/Cedo demais..."





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